terça-feira, 28 de agosto de 2018

ESTADO DE POESIA

Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
Para deixar a vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer
De enganos livres que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do teu serPra misturar meia noite meio dia
E enfim saber que cantaria a cantoria
Que há tanto tempo queria
A canção do bem querer
É belo vês o amor sem anestesia
Dói de bom, arde de doce
Queima, acalma
Mata, cria
Chega tem vez que a pessoa que enamora
Se pega e chora do que ontem mesmo ria
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica nem vai embora
É o estado de poesia.
(Chico César)

As vezes a gente se identifica com algo e pronto, ta instalado do estado de calamidade poética.

5 comentários:

Madrinniesilva@gmail disse...

"doi de bom, arde de doce
queima, acalma
mata, cria" adoro essas dicotomias, dualidades...dialetica poetica

Anônimo disse...

Estado de graça da poesia...e eu aqui me deliciando...
Lili.

Unknown disse...

Estado de poesia...
Como precisar de anestesia para viver o amor?
Ele precisa de todos os sentidos para se fazer presente!

Unknown disse...

Renildo.

Rafael Castro disse...

Muito amor envolvido