sábado, 31 de outubro de 2009

NOSSA! COMO É BOM CONHECER ESSES DEUSES.

EU PENSO QUE É ALGO QUE NUNCA VAI PASSAR. ELES SÃO GÊNIOS. SÃO PERFEITAMENTE INCORRETOS. PODEM MORRER QUE NÃO MORREM. E EU, ESSE MORTALZINHO AQUI, FICO VENDO E TENTANDO DIZER A TODOS: GENTE! SE VOCÊS TRABALHAM COM ARTE, CONHEÇAM ESTES SERES.







OBRAS DE ARTE SÃO REALMENTE INEXPLICÁVEIS.

O QUE SE É.



Coloquei de uma vez por todas, dentro de minha cabeça, que eu não mereço algumas coisas. Eu não mereço ouvir música sertaneja, mesmo que seja no bar de um amigo e na companhia de outros. Não mereço agüentar gente esnobe. Não preciso engolir lixo e nem preciso calar diante de uma dor provocada por qualquer um que não tenha o profundo desejo de me ver feliz. Acontece que estou me sentindo auto-suficiente. Eu me basto. As minhas crises de depressão profunda me levam a crer que eu sou uma pessoa muito vulnerável. Eu sempre acabo por me deixar levar pela vontade do outro. E o outro acaba por me oferecer um copo de fel. Antigamente eu saía de casa sozinho, encontrava com pessoas bacanas e outras nem tanto. Dançava, bebia, ria e falava besteiras, depois eu voltava para casa sozinho. Na maioria das vezes eu voltava acompanhado até o meio do caminho, mas pra casa eu voltava sozinho. Dormia bem, no meu quarto improvisado e tinha um aparelho de som pequeno que tocava o que havia de melhor. Eu gostava muito de chegar em casa pelas tantas da madrugada e comer algo. Uma noite era caldo de feijão, noutra era um sanduiche. Catarina sempre pagava um X-tudo antes de eu voltar grogue para casa. Catarina era e ainda é generosa. Bem intencionada e cheia de amizade. Mas eu mudei muito. Na verdade eu cansei de ser o coitado. É assim que tenho me sentido. E não adianta dizer que todo mundo me adora, que eu sei, tem gente que gosta de mim, só porque os outros gostam. E têm outros que são verdadeiros mesmo. Renildo é um deles. Outra pessoa que eu gosto muito e sei que é uma pessoa bacana é o Aílton. Mas não deixo de lado minha Deusa Karin, minha irmã Lôra e meu computador. Hoje é uma noite daquelas nefastas. Louco para sair e sem companhia. Cansado sim, mas doido pra sair. É certo que meu papo gira sempre em torno de meu trabalho, mas isso eu pretendo mudar. Basta eu achar a pessoa certa para falar de música que eu falo. Entendo disso e precisa servir para alguma coisa este entendimento. Tem tantas coisas que eu queria fazer na vida. Tantos lugares que eu gostaria de ir. Ainda acharei as pessoas certas para eu conversar. Isso é fato consumado. Isso mesmo. Abri meus braços hoje. Cansei de braços fechados. Quero que todos cheguem e me toquem. Todo mundo mesmo. Quero estar ali, no meio. Quero poder ir ali no meio. Afinal de contas eu trabalho, ganho meu dinheiro, e ai daquele que falar que meu dinheiro não é suado. Ralo pra ganhar, então posso escolher onde gastar. Quero lixo tóxico, se isso me for viável. Quero noite se eu puder e quero shows para ver. Dizem que Jane´s Addiction vai tocar em BH. Fiquei doido. EU VOU! E dessa vez vou sozinho porque só eu gosto deles no meio em que vivo. Queria falar mais, porém estou neste momento com uma vontade imensa de parar de pensar. Vou dormir. Amanhã eu volto a explicar sobre minha mudança. Decidi que nasci para ficar sozinho. Existem pessoas que sozinhas são mais felizes. E se tem uma coisa que eu não quero mais é infelicidade declarada. Nem um segundo infeliz. Quero trocar de óleo. Minha máquina está travando. E meu corpo agora só pede para voar.

LIMITE DA BELEZA É ISTO QUE TÁ NO VÍDEO A SEGUIR.



DEPOIS DESTA INTERPRETAÇÃO, AS OUTRAS SÃO SÓ AS OUTRAS.
BYE

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

FÚRIA E MISÉRIA.



Senti hoje uma coisa estranha. Raiva de médicos, pena de doentes, inveja de atletas, fascinação pelas obras de arte, desejo por mais cds e por fim: o inevitavel medo de morrer.
MEDO DE MORRER sim. Eu sinto isso e todo mundo sente. Até a Vânia, atrás daquela mesa caquética e rôta dizendo: - UM DIA TODOS NÓS VAMOS MORRER. TEMOS QUE ACEITAR ISSO COMO ALGO NATURAL. Psicóloga de merda. Se morrer fosse natural a bolsa cafona e grosseira dela não estaria transbordando de fluoxetina, amitriptilina, analagésicos e tarja preta. Ela, na verdade, morre só de pensar que tem medo. Hahahahahaha.
Fiquei olhando para ela meio que me pedindo assim: -Venha ser meu paciente....eu queria saber mais de você. SABER O QUE DE MIM SUA LOUCA? Saber que amo música indie e que adoro rock? Saber que te acho um saco e tenho pena? Saber que quando entro neste consultório eu penso duas vezes antes de falar? Sim, porque nem senpre entro aqui querendo assistir uma missa.

MÊDA!

Deixa ela prá lá. Estou cansado e vou fazer o que ela me disse: Toma um chazinho e procura dormir. Dormir como, porra, se eu estou por aqui de trabalho e gente dependendo de mim?

Sei lá, acho que se fosse um cogumelo me analizando, o resultado seria melhor. Afinal de contas, dizem que cogumelo do sol, combate stress e dá vitalidade.

Vou dormir hoje. E ela não. Está com peso de consciência. Me falou coisas que eu desacreditei. Coitada dela. Eu não quero prosseguir não. Só quero análise. Só isso. Amigos eu já tenho muitos. Quero análise! Quero saber porque um homem não é capaz de botar um ovo, enquanto a Bjork deixa um, em pleno palco do Grammy.



JOGA ELA AÍ NO MEIO. HAHAHAHAHA.
Bye

COLOUR KANE - A TASTE OF



Banda belga que na sua estréia vem cheia de influencias de Cocteau Twins, até com participação de Robin Guthrie. É inevitavel não lembrar, seja pelos vocais etéreos, ou pelos arranjos, se bem que aqui aparecem bem mais elementos eletrônicos. A comparação não tira o mérito do trio belga, pelo contrário. O disco é uma beleza, 'A Taste Of', 'Unseen' e 'This' são um frescor que te fazem lembrar de Lush também. Belas referências e belo disco. sE VOCÊ NÃO TEM AINDA, CORRA, COMPRE, BAIXE, ROUBE, PEÇA EMPRESTADO, OUÇA. ESTE É UM CD OBRIGATÓRIO.

Vejam o video:



AGORA PAREM DE FALAR QUE MINHAS TRILHAS SONORAS NÃO DIZEM NADA. UAUAUAUAUAUA!
"No sertão de Minas Gerais não toca a música carioca de Tom Jobim, nem Toquinho e nem Vinicius de Morais"

JUDITE MORRE DE RIR!

domingo, 25 de outubro de 2009

JEITO ESTÚPIDO DE SER



Todos nós temos a liberdade de falar o que pensamos e sentimos. No entanto, falar abertamente, na franqueza dos nossos sentimentos a respeito de alguma coisa, muitas vezes, pode causar um efeito contrário ao pretendido. A “verdade” que procuramos cultivar como virtude poderá ser classificada como uma atitude de grosseria ou parecer como um terrível ato de má educação no conceito da outra pessoa.

Todos nós temos o direito de expressar nossos sentimentos sobre um fato, porém, isso poderá resultar em situações pouco bacana aos nossos relacionamentos, principalmente quando faltarem a sabedoria e o discernimento para identificarmos “como” e o “melhor momento” de fazê-lo.

Quantas amizades, casamentos e outros tipos de relacionamentos esfriaram em função da franqueza aplicada ao modo de falar. Não é de interesse de ninguém viver mascarando seus verdadeiros pensamentos e opiniões sobre o que tem experimentado dentro do seu convívio. Entretanto, não nos estão reservados, com exclusividade, a situação e o momento que achamos ser os mais apropriados para se falar.

Muitas pessoas – ao viverem um acesso de descontentamento, e lançando mão do “direito” da franqueza – se permitem traduzir em palavras, com pitadas de raiva e frustração, suas impressões. Em outras ocasiões, enumeram uma lista de faltas sobre aquele que julgam não proceder a seu contento. Nesse momento, quase que em uma posição de desafio, firmam opiniões, – não querendo saber se o que têm a dizer é de interesse de uma platéia –, e acabam expondo e diminuindo aquele a quem consideram amigo.

Quais seriam os procedimentos elementares que deveríamos adotar quando estamos exercitando a liberdade de expressão?

Falar a verdade, muitas vezes, pode estar fundamentado na própria necessidade de desabafar, de jogar para fora o que está nos incomodando, ao invés de favorecer o crescimento da outra pessoa.

A verdade, que achamos necessário ser expressa, precisa – de antemão– , convencer e não ofender o nosso próximo, pois, por si só ela já desconcerta aquele que acreditava estar vivendo retamente. Se quisermos apresentar de forma franca nossa opinião, com o objetivo de trazer uma nova possibilidade de entendimento, de ensinar ou até mesmo de advertir alguém, “a sabedoria de um ancião” deverá controlar o ímpeto de um coração ávido do desejo de consertar o mundo.

Longe de se estabelecer uma técnica de observância para o melhor momento de se falar a verdade, está a necessidade de se apurar a sensibilidade para aplicar, – também nas palavras –, a prática do amor e da caridade. Isso não isenta os mais idosos, tampouco aqueles, que devido ao longo tempo de convivência, possam ter adquirido a falsa impressão de ter alcançado o direito de exprimir tudo o que pensam sobre os demais.

Deus nos proteja da infelicidade!



DEUS NOS PROTEJA NOVAMENTE.

sábado, 24 de outubro de 2009

QUANDO VOCÊ NÃO SERVE MAIS.



É ASSIM: VOCÊ ESTÁ CANSADO DE TANTO TRABALHAR E AINDA AMA. DAÍ VOCÊ ANDA CANSADO DE AMAR E QUER FAZER O DESMAME. AÍ VOCÊ PENSA QUE UMA CERVEJINHA E UM BOM TIRA-GOSTO VAI DEIXAR A CORRENTE MAIS MACIA. ENTÃO VOCÊ TENTA AJUDAR NO FOGÃO E FALHA. DAÍ VOCÊ OUVE ALGO ASSIM: - AJUDA DE MERDA.

NOSSA! QUE VONTADE DE SAIR HOJE, DAR UMAS VOLTAS, TOMAR TODAS, SOZINHO COMO ANTIGAMENTE. AVE DOIDA E LIVRE. ESCREVENDO SOBRE AMOR E QUERENDO SER UMA PESSOA BOA.
O QUE SOU HOJE, NEM CHEGA PERTO DO QUE QUERIA SER, E TEM MAIS UMA COISA...MORRO SEMPRE QUE ACORDO E VEJO QUE UM DIA SE PASSOU E EU FIQUEI MAIS VELHO.

HOJE É UMA DAQUELAS NOITES EM QUE EU QUERIA UM AMOR DE DUAS HORAS DE BAR E MAIS DUAS DE MOTEL.

AMOR: PALAVRA MEDIOCRE. PENA QUE, SÓ EU FICO, TENTANDO TORNÁ-LA MAIS BONITA.

DOS MEUS PRAZERES ATUAIS APENAS UM LIVRO NOVO QUE COMPREI. CUSTEI A CHAR, PORQUE É RARO. MAS ACHEI E ELE AGORA É MEU: CATALOGUE É O NOME DELE.
DESEJO UMA BOA NOITE Á TODOS E QUE SAIAM DE CASA HOJE, PARA BEIJAR, NAMORAR E AMAR.

AMAR NÃO É COLECIONAR TEMPO DE CONVÍVIO, E SIM UM "OLÁ" SEMPRE CHEIO DE AMIZADE.

SE EU FOSSE MORRER HOJE E SOUBESSE DISSO, EU DARIA O MEU "CATALOGUE" PARA A SAMIRA.

BYE